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ozildepassarella

Sociologia - 3º Ensino Médio - 4º bimestre - Atividade 2

Nome:

Turma: A ( ) B( ) C ( )

ATIVIDADE 02 QUARTO BIMESTRE SOCIOLOGIA

3º SERIE A e ,B ENSINO MÉDIO SEMANA 26 A 30 DE OUTUBRO

Reprodução da violência e sua banalização

Professor Rui: Caros alunos! Vamos abordar uma tema muito atual , a violência e sua banalização.

No sentido da palavra banalizar é, substantivo feminino Ação ou efeito de banalizar, de tornar banal, comum, trivial, especialmente falando de assuntos que são tidos como importantes: processo social de banalização da pobreza, das misérias alheias, da violência urbana.

Não lembro a última vez que assisti a algum programa policial que trate da violência urbana como ‘produto’, pois identifiquei que, inconscientemente, os produtores e apresentadores estão propagando a violência e ‘glorificando-a’ desnecessariamente. Passou desapercebido que a banalização da violência urbana vem produzindo vários fenômenos dentro dela. Virou moda, por exemplo, marginais ‘gozarem’ ao aparecer na mídia, como se fosse alguma vantagem, mas para o seu contexto social, ele, o preso, é reconhecido e temido, o que lhe dá certa satisfação. A sociedade civil é omissa e conivente e reconhece e tolera hoje o ilícito e o ilegal e em muitos locais, tais como o tráfico de drogas nos morros do Rio de Janeiro, onde os traficantes ‘ajudam’ as comunidades, prestando os serviços elementares que são de obrigação do Estado, os moradores daquelas plagas sentem-se desprotegidos quando há operações policiais por lá e preferem a pseudo-segurança ofertada pelos traficantes, em vez da oficial, que é obrigação do Estado.

Se levarmos em conta somente o que vemos pela mídia, corremos o risco de sermos induzidos ao erro, pois mostram-se somente ângulos da notícia e quase nunca a realidade dos fatos. Assistindo aos noticiosos televisivos sobre os conflitos no Oriente Médio, podemos imaginar que ali há guerra sem fim, mas a realidade é outra, pois em Israel, por exemplo, o índice de violência urbana é próximo de zero e nos países limítrofes também assim é. A mídia dá destaque aos atos isolados de terrorismos, como se fosse acontecer a todo o momento e em todos os lugares, mas se comparados aos índices de morte no trânsito e com ‘balas perdidas’, vê-se que ser vítima fatal em ato terrorista é infinitamente menos provável do que naquelas outras situações.

Então como podemos explicar o que e banalização da violência ?

A banalização da violência está diretamente ligada à ineficiência do Estado em prover o cidadão de segurança pública, como lhe é dever institucional, de acordo com o artigo 144, da Constituição Federal. ... O fato é que, ao redor do mundo, muito pouco se faz em relação ao crescente comportamento violento dos cidadãos.

Banalização da vida:

A violência vem esvaindo toda possibilidade de uma vida digna. É comum não assistir mais aos jornais, porque estes só transmitem violência, guerras e mais guerras, e não há quem se agrade com a avassaladora violência do cotidiano pós-moderno a ,vida bamalizada e comum no nosso cotidiano

Banalização da violência entre os jovens no cotidiano e no ambiente escolar .

A violência não é um fenômeno social recente. No entanto, as suas manifestações se multiplicam, assim como os atores nelas envolvidos. Estamos vivendo uma “cultura da violência” com o envolvimento de pessoas cada vez mais jovens nesses acontecimentos sombrios.

Os meios de comunicação diariamente nos colocam numerosas cenas onde a violência constitui um componente central, de tal modo que naturalizamos e banalizamos sua realidade e passamos a considerá-la um dado inerente e constitutivo de um mundo competitivo e hostil, onde as relações estão marcadas fortemente por sua presença.

Infelizmente a violência entrou de vez no currículo escolar dos brasileiros; só que agora em vez de um saudável e democrático conflito no campo das ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam cada vez mais conviver com agressões, ameaças e abusos.

Não é preciso ir longe para se verificar tudo isso, basta recorrer ao “Google” e aparecem centenas de artigos, denúncias, simpósios, estudo de especialistas em Ciências da Educação e do Comportamento, na tentativa de analisar o problema e apresentar possibilidades de solução para a crescente violência entre os jovens alunos de nossas escolas. No “Youtube” encontramos imenso acervo de postagens, contendo cenas alucinantes de violência destrutiva, captadas e publicadas pelas câmeras celulares dos próprios estudantes. Há vídeos de brigas, “bulling”, quebra-quebra, mutilações e até assassinatos cometidos dentro dos ambientes escolares.

Há uma profunda falta de respeito ao outro, uma ausência de consciência de limites, uma violência instalada nos lares e no cotidiano. Colocar um vídeo de agressão na internet é uma forma de exibicionismo de uma “sociedade do espetáculo”. Mesmo diante disso, não podemos manter o silêncio perante o que está acontecendo, precisamos contestar. A escola e essa mesma sociedade do entretenimento cruel não podem ser coniventes, mas vigilantes!

Num espaço de sociabilização não pode passar despercebida sem preocupação as brincadeiras de mau gosto, empurrões, xingamentos, comportamentos muitas vezes corriqueiros de jovens, alunos, alunas…

Continuamente família, escola, sociedade devem se perguntar: – Que tipo de pessoas estamos preparando para o mundo? E agir.

Responda as questões abaixo

1- O que é banalização da violência?

2- O que é a banalização?

3- O que é a banalização da vida?

4- O que é banalização da vida dê exemplos?

5- O que é uma coisa banalizada?

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