Prof. Rui
Atividade iniciando o 2º Bimestre 3º Serie A B Semana 25 a 29 de maio
A importância da participação na política
Somos seres políticos, dizia Aristóteles, e se queremos algo melhor, uma política melhor e mais racional tem que fazer o diferente, levar novas ideias para a política. Portanto, se organizar para decidir no coletivo, participar das decisões sobre os rumos de um país, cidade ou estado é o caminho para construir uma sociedade mais justa, igualitária, participativa, democrática e politizada.
A política é o meio onde a sociedade, através de representantes ou não, busca o melhor caminho para a coletividade, melhorias, políticas de desenvolvimento, dentre outras lutas que venham agregar maiores condições de vida em um determinado local ou comunidade. É no campo político que o povo decide seus direitos e os rumos a serem trilhados pela sociedade visando também resolver problemas atuais e futuros.
Como não há possibilidade de todo um povo decidir em conjunto um assunto de grande dimensão macro politica, essa função é delegada a representantes no poder executivo e no poder legislativo. Mas política e democracia não se resumem à mera participação do povo na escolha de representantes em períodos eleitorais e depois virar as costas para tudo que ocorre no meio político, como se fosse um salvo conduto para governantes decidirem como quiserem.
Pelo contrário. Uma sociedade politizada e realmente democrática deve envolver o povo nas decisões que dizem respeito aos rumos e melhorias da coletividade e isso envolve discutir com a sociedade todas as pautas de interesse comum. Isso requer um maior engajamento do indivíduo, direta e indiretamente na política, seja em âmbito local, municipal, estadual ou até mesmo federal. Vale aqui aquela célebre frase de Platão que dizia que “o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus.”
Então, não se deve ficar esperando os governantes, políticos e o poder público chamar ou abrir as portas para a participação de todos. O povo deve participar através de mecanismos como a fiscalização, o acompanhamento do poder público e o engajamento em causas coletivas e sociais. Para isso, é importante e necessário a organização e articulação da sociedade através de sindicatos de moradores e de categorias profissionais, através de movimentos sociais em defesa de uma causa ou direitos e até mesmo com a participação e envolvimento político partidário. A organização, coesão e articulação do povo possibilita uma maior chance de conquistas de direitos e melhorias para toda a coletividade e consequentemente para o indivíduo.
Aliada à organização e participação popular na política e nas decisões, é necessário também cobrar e lutar por uma maior abertura do Estado-país- para que o povo decida questões importantes e polêmicas de repercussão sociopolítica. Fala-se em luta por abertura à participação por que no Brasil existe uma cultura política de excluir o povo quando o assunto é decisão. A nossa Constituição Federal de 1988 trouxe algumas ferramentas de participação popular como o plebiscito e o referendo, mas são pouco usados em nosso país, infelizmente.
Desta forma, observando-se a importância que tem a política para uma sociedade, as pessoas devem se engajar mais e parar de negar a política por que isso é negar a si próprio o direito e o dever de decidir o melhor para a coletividade e para si mesmo. Somos seres políticos, dizia Aristóteles, e se queremos algo melhor, uma política melhor e mais racional tem que fazer o diferente, levar novas ideias para a política. Portanto, se organizar para decidir no coletivo, participar das decisões sobre os rumos de um país, cidade ou estado é o caminho para construir uma sociedade mais justa, igualitária, participativa, democrática e politizada.
Formas de participação popular na história do Brasil
Se você tem mais de 16 anos, já providenciou seu título de eleitor?
Você acredita que o título de eleitor é o documento que habilita a participação política?
O que você entende por movimentos sociais?...
Esse é o nosso ponto de partida do bimestre.
Como vimos até aqui, a cidadania é um processo em permanente construção.
Em uma sociedade como a nossa, muitas pessoas se mobilizam e buscam a garantia e ampliação de direitos, por meio de engajamento em redes de articulação política em torno de demandas oriundas do trabalho,meio ambiente, identidade, saúde etc.
Muitas reivindicações são atendidas mediante a criação e manutenção de leis e políticas públicas, construídas em amplos debates e com o envolvimento de diversos atores, com participação direta ou indireta.
Tomemos como exemplo as Constituições de 1824 (Império) e de 1891 (Primeira República), que, embora não trouxessem nenhum impedimento ao voto feminino, também não garantiam sua participação nas eleições. As mulheres só puderam, de fato, votar e serem votadas para cargos eletivos em 1933, com a promulgação do Código Eleitoral de 1932.
Apesar disso, ainda hoje a representatividade delas em cargos eletivos, tanto do executivo quanto do legislativo, não reflete a quantidade de mulheres que existe na sociedade brasileira.
De onde decorre a necessidade de medidas legais e políticas, como a criação da lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) que determinou um mínimo de 30% de vagas em cada partido e coligação a serem preenchidas por candidatas em todos os pleitos. Compreende-se que as conquistas obtidas pelas mulheres ao longo da história resultam de mobilização política com foco na justiça social.
Movimentos sociais contemporâneos
Faça uma pesquisa a respeito e algum tipo de movimento social e fale da sua importância para sociedade :
Entregar atividades ate o dia 10/06/2020
Comments