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  • ozildepassarella

Sociologia - 3o EM - Atividade

Cidadania , Democracia , Política e Ética - alavras que caminham juntos .


Nesta atividade vamos estudar seus conceitos e significados, vamos falar também da nossa constituição foi considerada “ CONSTITUIÇÃO CIDADÃ “ e Declaração universal dos direitos humanos:

Atividade 01

Expresse sua opinião a respeito destas palavras citadas acima , fazendo um resumo com uma conclusão autoral.

Atividade 02

Como em aulas anteriores falamos a respeito da nossa constituição pontue alguns artigos que você acha que foi bem escrito e realmente expressa a vontade do povo


Atividade 03

Como em aulas anteriores falamos a respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos pontue também o artigo mais importante destas leis .

Atividade 04 com base em textos abaixo Responder Questões

EXERCÍCIOS 1- Assinale a alternativa que melhor expressa a ideia de cidadania:

a -Exigir seus direitos; b - Respeitar o outro; c - Omitir-se; d - Desanimar. 2- A respeito do direito de ter direitos, assinale a alternativa correta: a - Resultou de concessões de alguns governantes, ocorridas ao longo dos tempos; b - A humanidade ainda não alcançou este estágio c - Resultou da luta de muita gente, ao longo da história; d - Foi um processo natural ocorrido ao longo da história. 3- Em relação especificamente aos direitos civis, assinale a alternativa correta: a) referem-se às liberdades individuais, o direito de ir e vir, liberdade de expressão, opinião, etc. b) referem-se aos direitos eleitorais, direitos de participar de partidos e sindicatos, etc. c) referem-se ao direito à o direito à vida, direito de não ser torturado, ter um julgamento justo, não ser escravizado, etc.). d) todas as respostas estão corretas. 4 – Em relação ao direitos humanos, assinale a alternativa correta: a) não são considerados como universais e naturais. b) é uma ideia política, pois não está ligada a valores universais, mas a decisões políticas. c) são considerados universais e naturais d) todas as respostas estão corretas. 5 – Relacione as colunas corretamente: a) Direitos humanos 1) liberdade de expressão b) Direitos civis 2) direito de votar c) Direitos políticos 3) direito a um emprego d) Direitos sociais 4) direito à vida, à liberdade

6 - A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu no currículo de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.

Assinale a alternativa que relaciona corretamente o texto acima com a questão da cidadania:

a) a lei legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.

b) a lei divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.

c) a lei reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura.

d) a lei garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação.

e) a lei impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico racial do país. 7 - Ser cidadão é:

a) ter consciência do seu papel na sociedade, isentando-o da participação política.

b) apenas ser o morador da cidade.

c) ter consciência de seus direitos e deveres e participar ativamente de todas as questões da sociedade.

d) contribuir, exclusivamente, para a sociedade com a cobrança dos seus direitos.

e) todas as alternativas estão corretas, com exceção da alternativa b. 8– Todos são aspectos referentes à cidadania, exceto:

a) igualdade

b) liberdade

c) combater todas as formas de discriminação

d) privilegiar a elite social

e) promover a igualdade entre os desiguais. 9 – Sobre o conceito de cidadania e o seu exercício é correto afirmar que:

a) cidadão é aquele que está capacitado a participar da vida no meio rural

b) um cidadão com forte sentimento ético e consciente abre mão de alguns dos seus direitos e deveres

c) uma sociedade que não respeita suas crianças e idosos não põe em risco a cidadania.

d) está diretamente vinculada aos direitos humanos

e) todas as alternativas estão corretas, com exceção da alternativa c. 10 - Sobre as concepções a respeito da cidadania é correto afirmar que:

a) É um tema importantíssimo devido a necessidade de se formular reflexões sobre a vida em sociedade.

b) A cidadania está ligada a vida dos homens nas grandes cidades.

c) É um conceito ligado aos indivíduos capazes de viver em grandes centros urbanos.

d) É o conjunto de normas, decretos e leis que delimitam a vida do homem na sociedade.


Atividade 05 leia o texto :

A Carta de 1988 foi uma constituição promulgada, ou seja, contou com a participação popular em sua elaboração. Ela é um documento formal e escrito (com um sistema ordenado de regras), dogmático (elaborado por um órgão constituinte), analítico e rígido, ou seja, seu texto é extremamente minucioso (PROLIXO) e só pode ser alterado com dificuldade (emendas constitucionais). Sua prolixidade, com uma linguagem confusa, às vezes contraditória, é alvo de críticas até de juristas como Celso de Mello, que defendem a maior eficiência de um texto mais enxuto. Embora sua Constituinte fosse dominada por partidos de tendência conservadora ("Centrão"), ela também contou com forte participação de alas progressistas; somando isso aos desejos de expurgar o autoritarismo do país e de arquitetar uma legislação avançada para seu tempo, a obra resultante foi um caldeirão de ideias onde se misturam sinceros desejos democráticos, novos ideais progressistas e velhos costumes centralizadores.

Analisando o texto vera que a palavra em destaque Prolixo que significa: Prolixo é um adjetivo que significa muito longo, extenso ou demorado. É empregado quando alguém fala ou escreve demoradamente, com o uso excessivo de palavras. Pensando nisso a nossa constituição em seu texto fica aberto em varias interpretação, ou seja Juridicamente as leis podem podem ser interpretada de outra maneira .


Destaque um texto da constituição que tem esta característica na apostila existem alguns artgos que pode ser consultado.


Observação todas esta atividade de ser entregue ate o dia 26/04/2020 por intermédio de email . ruiantonio@professoreducacao.sp.gov.br


Caso não tenha acesso a internet pode ser impresso manuscrito entregue na escola após a liberação da quarentena.

Textos e atividades também postado em site : https://www.professor-rui-historia-sociologia.com/


O que é cidadania?


A cidadania refere-se ao conjunto de direitos e deveres do indivíduo em um dado território.

A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.

Essa expressão vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Antigamente, cidadão era aquele que fazia parte da cidade, tendo direitos e deveres por nela habitar. Atualmente, esse conceito extrapola os limites urbanos, podendo ser compreendido no espaço rural.

A expressão da cidadania frequentemente está associada ao campo do Direito, em que existe uma série de legislações voltadas para os direitos e deveres que o cidadão possui. Entre os deveres, destaca-se o voto eleitoral (que também é um direito), o zelo pelo espaço e o cumprimento das leis. Entre os direitos, destaca-se o de ir e vir, bem como o de ter acesso à saúde, moradia, alimentação e educação.

O conceito de cidadania também está relacionado à nacionalidade do indivíduo, isto é, à legalidade de sua permanência em um determinado território administrado por um Estado Nacional. Fala-se, por exemplo, de cidadania brasileira, cidadania portuguesa e cidadania americana.

Em casos de descumprimento aos deveres, o indivíduo poderá ter parte de sua cidadania caçada, a exemplo de presidiários que possuem o direito de votar vetado, entre outras limitações impostas pela lei penal.


O Cidadão e o Direito ao Espaço


Se, no campo do direito, somos todos cidadãos, na prática, isso ocorre? Em outras palavras, sobre o benefício do uso do espaço entre os nossos direitos, somos todos cidadãos? Infelizmente, nem todos. Existem muitos indivíduos que legalmente possuem cidadania, mas que não dispõem de condições sociais, estruturais e materiais para exercê-la.

Existem muitos autores no âmbito da Filosofia e das Ciências Sociais, como Henri Lefebvre, Theodor Adorno e muitos outros, que se portam de maneira crítica sob a pretensa ideia de que todos os indivíduos são cidadãos. Primeiramente, muitos são excluídos socialmente em função das desigualdades geradas pelo sistema capitalista de produção. Em segundo lugar, ocorre, muitas vezes, a reificação – isto é, a coisificação, a transformação do ser em mercadoria – da figura do cidadão na sociedade contemporânea.


CONSTITUIÇÃO DE 1988


A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, ou Constituição de 1988, é a atual Carta Magna do Brasil. Ela é sétima constituição do país e a sexta de sua república, bem como a última a consolidar a transição de um regime autoritário (Ditadura Militar, 1964-85) para um democrático (Nova República, 1985-atual).

Elaborada por uma Assembleia Constituinte de 559 parlamentares com diversas crenças políticas, ela não só restabeleceu a inviolabilidade de direitos e liberdades básicas como instituiu uma vastidão de preceitos progressistas, como a igualdade de gêneros, a criminalização do racismo, a proibição total da tortura e direitos sociais como educação, trabalho e saúde para todos. Embora seja um dos textos mais completos do mundo em termos de garantias individuais, o que lhe rendeu o apelido de "Constituição Cidadã", ela até hoje recebe críticas por seu inchaço e pela grande discrepância entre sua teoria e a realidade brasileira, que, quase três décadas depois, continua relativamente pobre e profundamente desigual.


Características e contexto histórico


A Carta de 1988 foi uma constituição promulgada, ou seja, contou com a participação popular em sua elaboração. Ela é um documento formal e escrito (com um sistema ordenado de regras), dogmático (elaborado por um órgão constituinte), analítico e rígido, ou seja, seu texto é extremamente minucioso (prolixo) e só pode ser alterado com dificuldade (emendas constitucionais). Sua prolixidade, com uma linguagem confusa, às vezes contraditória, é alvo de críticas até de juristas como Celso de Mello, que defendem a maior eficiência de um texto mais enxuto. Embora sua Constituinte fosse dominada por partidos de tendência conservadora ("Centrão"), ela também contou com forte participação de alas progressistas; somando isso aos desejos de expurgar o autoritarismo do país e de arquitetar uma legislação avançada para seu tempo, a obra resultante foi um caldeirão de ideias onde se misturam sinceros desejos democráticos, novos ideais progressistas e velhos costumes centralizadores.


Medidas progressistas

Esta Carta ampliou os direitos trabalhistas das constituições de 1946 e 1967, reduzindo a jornada semanal de 48 para 44 horas, reinstituindo o direito de greve e instituindo liberdade de associação sindical, décimo-terceiro salário para aposentados e seguro-desemprego. Seu Título II conta com mais de setenta incisos sobre os direitos de todo cidadão à vida, à liberdade, à igualdade, à propriedade e à segurança. Mais inovadores são os doze direitos sociais do Capítulo II, que incluem transporte, lazer, previdência social, assistência aos desamparados e proteção à maternidade e à infância.

Em reação às arbitrariedades da Constituição de 1967, ela reinstituiu o direito à livre manifestação de pensamento (vedado o anonimato) e a liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação (fim da censura), além do direito ao habeas data, que garante a todo cidadão acessar qualquer dado a seu respeito em arquivos do governo. Quanto às eleições, estas voltaram a ser diretas e universais, sem distinção de classe ou gênero, embora obrigatórias para todos os maiores de 18 anos, exceto analfabetos (facultativa).


Referências bibliográficas:

"As Constituições do Brasil". Supremo Tribunal Federal, Brasília, Out. 2008. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=97174>. Data de acesso: 19 de julho de 2016.

LOURENÇO, Iolando. RICHARD, Ivan. "As conquistas sociais e econômicas da Constituição Cidadã". EBC, out. 2013. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-10-04/conquistas-sociais-e-economicas-da-constituicao-cidada>. Data de acesso: 19 de julho de 2016.

LOYOLA, Leandro. "Constituição Brasileira: após 25 anos, ainda em crise de identidade". Época, out. 2013. Disponível em: <http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/10/constituicao-brasileira-apos-25-anos-ainda-em-bcrise-de-identidadeb.html>. Data de acesso: 19 de julho de 2016.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Constituição (1988). Brasília: Planalto do Governo. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Data de acesso: 19 de julho de 2016.

Fontes BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm


O que é Ética:


Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.

Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista, advogado, empresário, um político e até mesmo um professor. Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.


O que é Ética e Cidadania:

Ética e cidadania são dois conceitos fulcrais na sociedade humana. A ética e cidadania estão relacionados com as atitudes dos indivíduos e a forma como estes interagem uns com os outros na sociedade.

Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”.

Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. O termo cidadania vem do latim, civitas que quer dizer “cidade”.

Um dos pressupostos da cidadania é a nacionalidade, pois desta forma ele pode cumprir os seus direitos políticos. No Brasil os direitos políticos são orquestrados pela Constituição Federal. O conceito de cidadania tem se tornado mais amplo com o passar do tempo, porque está sempre em construção, já que cada vez mais a cidadania diz respeito a um conjunto de parâmetros sociais.

A cidadania pode ser dividida em duas categorias: cidadania formal e substantiva. A cidadania formal é referente à nacionalidade de um indivíduo e ao fato de pertencer a uma determinada nação. A cidadania substantiva é de um caráter mais amplo, estando relacionada com direitos sociais, políticos e civis. O sociólogo britânico T.H. Marshall afirmou que a cidadania só é plena se for dotada de direito civil, político e social.

Com o passar dos anos, a cidadania no Brasil sofreu uma evolução no sentido da conquista dos direitos políticos, sociais e civis. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer, tendo em conta os milhões que vivem em situação de pobreza extrema, a taxa de desemprego, um baixo nível de alfabetização e a violência vivida na sociedade.


O que é a Declaração Universal dos Direitos Humanos?


A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento criado para estabelecer medidas que garantam direitos básicos para uma vida digna. O objetivo da Declaração é que os direitos humanos sejam assegurados a todos os cidadãos do mundo.

Ela é formada por ideais que devem orientar o comportamento de todos os cidadãos, as ações dos governos e a formação de leis de proteção aos direitos humanos. Sua criação representa ideais de liberdade de pensamento e de expressão e igualdade perante a lei.

A publicação da Declaração é considerada uma das mais importantes referências da proteção dos direitos humanos em nível mundial porque serve de orientação para a conduta dos cidadãos e dos governantes.

O que diz na Declaração Universal dos Direitos Humanos?

O documento é formado por uma parte inicial (preâmbulo) e por trinta artigos.

O preâmbulo reúne as motivações da criação da Declaração, principalmente a proteção da dignidade e dos direitos humanos, como um dos pilares de justiça e paz mundial.

Nos artigos estão definidas as determinações de proteção aos direitos humanos, tais como: vida, liberdade, segurança, educação, igualdade e liberdade de expressão.

Principais direitos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos

Veja o resumo dos artigos da Declaração:

1. Todos seres humanos são livres e iguais em direitos e dignidade.

2. Capacidade e liberdade para viver sem discriminação.

3. Direito à vida, liberdade e segurança.

4. Nenhuma pessoa deve ser escravizada.

5. Ninguém deve ser torturado ou receber tratamento cruel.

6. Direito de reconhecimento como pessoa.

7. Igualdade perante a lei.

8. Direito de acesso à justiça quando direitos forem violados.

9. Ninguém deve ser preso arbitrariamente.

10. Todas as pessoas têm direito a julgamento justo.

11. Direito à presunção de inocência até que a culpa seja provada

12. Proteção à vida privada e familiar.

13. Liberdade de movimentação e de deixar e voltar a qualquer país.

14. Direito de procurar asilo em outros países.

15. Direito de ter uma nacionalidade.

16. Direito ao casamento e à família.

17. Proteção da propriedade.

18. Liberdade de fé e prática religiosa.

19. Liberdade de expressão e de opinião.

20. Liberdade para participação em associações.

21. Acesso ao governo e ao serviço público do seu país.

22. Direito à segurança e proteção do Estado.

23. Direito ao trabalho e proteção ao desemprego.

24. Direito ao descanso e ao lazer.

25. Padrão de vida que garanta saúde e bem-estar à família.

26. Direito à educação, gratuita nos anos fundamentais.

27. Acesso às artes, cultura e ciências.

28. Direito de viver em uma sociedade justa e livre.

29. Cumprimento de deveres com a comunidade, de acordo com os princípios das Nações Unidas.

30. Proteção dos direitos determinados na Declaração.


O que é democracia?


Sabemos que a palavra “democracia” nasceu na Grécia, especificamente na cidade-Estado de Atenas, no período clássico, sendo composta pelos radicais “demos” e “kratos”, que significam, respectivamente: “povo” e “governo”. Em linhas gerais, a democracia é definida, desde a antiga Grécia, como “governo do povo”, ou “governo popular”, em contraposição a outras formas de governo, que também remontam à Idade Antiga, como a aristocracia, a monarquia, a diarquia, a tirania, a oligarquia, entre outros. Entretanto, quando pensamos em democracia no mundo contemporâneo, algumas nuances devem ser feitas.


Democracia moderna


A democracia moderna, tal como a concebemos hoje, isto é, pautada em ordenamentos jurídicos e instituições políticas sólidas, que representam os três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), só se tornou possível após a derrocada do Antigo Regime Absolutista, na transição do século XVIII para o século XIX. Com a Revolução Francesa e, depois, a Era Napoleônica, surgiram na Europa alguns dos alicerces do que viria a ser o nosso modelo de regime democrático: a formação de grandes centros populacionais, em virtude da Revolução Industrial; a noção de povo associada a uma nação; a soberania política da nação passou a ser vinculada a esse povo, e não mais ao rei; e a instituição do voto, ou sufrágio universal, como parte do sistema representativo direto.


Diferenças entre a democracia ateniense e a democracia moderna


A democracia desenvolvida em Atenas não era considerada o melhor dos governos possíveis (como é hoje o nosso modelo de democracia), e isso por um motivo razoavelmente simples: apenas uma fração mínima dos “homens livres” integrava a vida política de Atenas. Mulheres, escravos, estrangeiros e outras categorias sociais não tinham direito de participar das deliberações da Assembleia (Ekklesia). A experiência da democracia ateniense tinha como preocupação fundamental, antes de qualquer coisa, evitar a tirania – pior forma de governo para época. Do mesmo modo, a forma de governo aristocrático também cumpria esse papel.

Outra diferença importante da democracia grega para a nossa é ressaltada pelo pesquisador Robert A. Dahl. Vejamos: Também acrescentamos uma instituição política que os gregos não apenas consideravam desnecessária para suas democracias, mas perfeitamente indesejável: a eleição de representantes com autoridade para legislar. Poderíamos dizer que o sistema político inventado pelos gregos era uma democracia primária, uma democracia de assembleia ou uma democracia de câmara de vereadores. Decididamente, eles não criaram a democracia representativa como hoje a entendemos. A Ekklesia, assembleia grega, era um modelo de instituição política bastante restrito. Como Dahl ressalta, era uma espécie de democracia primária, em termos de representatividade, um “embrião” do que viria a ser a democracia representativa na sociedade de massas.


Política


A política é o nome que se dá para a capacidade do ser humano de criar diretrizes com o objetivo de organizar seu modo de vida. Essa palavra também faz menção a tudo que está vinculado ao Estado, ao governo e à administração pública com o objetivo final de administrar o patrimônio público e promover o bem público, isto é, o bem de todos.

Para o ato de governar, uma característica fundamental é a capacidade de mediar conflitos entre as pessoas. Sendo assim, o político deve conduzir sua gestão de forma a mediar os conflitos existentes na sociedade de forma a encontrar uma saída que seja boa para todos.


Surgimento da política


O surgimento da política remonta à Grécia Antiga, e um dos grandes articuladores políticos desse período foi Aristóteles, que falava que a política era um mecanismo que tinha como fim último a felicidade dos homens. Uma definição mais moderna de política trabalha com a ideia de que a política é meramente o ato de buscar exercer o poder dentro de uma nação.


O que são políticas públicas?

Políticas públicas são as ações realizadas pelo governo. Sendo assim, as ações, programas ou decisões tomadas por um governo independente, se na esfera municipal, estadual ou federal, são considerados políticas públicas. Estas, por sua vez, são realizadas com o objetivo de trazer melhorias para a vida dos cidadãos.

As políticas públicas podem ser realizadas nas diferentes áreas de atuação dos governos, como habitação, saúde, educação, saneamento, transporte etc. Além disso, são direcionadas para atender um grupo específico ou para atender a população em geral.

Sendo assim, se o governo de uma cidade cria uma lei específica para o trânsito ou se aprova o aumento salarial dos servidores públicos ou mesmo determina por lei que determinado grupo tem direito a pagar 50% do valor no transporte público, todas essas ações são políticas públicas.


Formas de governo

Uma nação pode ser governada de diferentes maneiras, por isso que os diferentes mecanismos institucionais que são utilizados para se governar um Estado são chamados de formas de governo. As duas formas de governo em vigência atualmente no mundo são a República e a Monarquia. Uma terceira opção seria a Anarquia, que consiste na ausência de forma de governo ou ausência de Estado.

Dentro das formas de governo, estão os regimes políticos, isto é, a maneira como os governos exercem o seu poder. Existem diversos regimes políticos, como a democracia, o autoritarismo e o totalitarismo.


Partidos políticos

Quando nos referimos à política, uma das primeiras coisas que nos veem a mente são os partidos políticos, isto é, as entidades que agrupam políticos em torno de uma mesma ideologia e procuram lançar candidatos para tentar elegê-los aos diferentes cargos políticos que existem. A ideia atual que temos de partidos políticos nasceu na Inglaterra durante a Idade Moderna.

No século XVII, houve grandes transformações na Inglaterra, como a consolidação de uma monarquia constitucional no país por meio da Revolução Gloriosa. Todo esse processo político que a Inglaterra viveu nesse período contribuiu para o fortalecimento do Parlamento inglês com a atuação de dois grupos políticos: os whigs (liberais) e os tories (conservadores).

No final do século XVIII, a França também viu o fortalecimento dos grupos políticos que surgiram durante os anos da Revolução Francesa: os girondinos e jacobinos. Essa estrutura partidária que surgiu na Europa gradativamente a partir do século XVII só ganhou estrutura e status de entidade política profissional a partir do século XIX.

No caso do Brasil, os primeiros partidos políticos remontam ao século XIX e ao período monárquico. Ao longo desse período, destacou-se a atuação do Partido Liberal e do Conservador. Atualmente, a importância dos partidos políticos é tão grande que a legislação brasileira não permite que uma pessoa concorra a um cargo político sem estar devidamente filiada a um partido político.

A POLÍTICA É VOCÊ QUEM FAZ!


É preciso entender que é você quem faz o processo político de nosso país.

“Odeio política”, quem nunca ouviu essa frase? Talvez, você tenha sido uma das pessoas a proferir esta frase em algum momento da vida. Muitas pessoas não têm consciência de que a política não apenas influencia diretamente em nossas vidas, como também a vivenciamos a todo o momento. A política faz parte da nossa vida e dar a ela a devida atenção também é uma forma de cuidar de nós. Cuidar também do outro. Vamos falar sobre política?


Afinal, o que é política?

Política é a ciência que organiza os estados e nações, que regula assuntos relacionados à sociedade a qual estamos inseridos para oferecer condições que atendam a necessidade em prol de todos. Nesse sentido, elegem-se líderes que possam conduzir, de maneira eficaz, esses processos, que são os nossos governantes. Pode ser também os síndicos do condomínio que vivemos, líderes comunitários, representantes estudantis, dentre outras lideranças que assumam responsabilidades ligadas ao bem comum; A política está presente em tudo o que fazemos. Desde a água que chega às nossas casas – pois se não fossem as políticas públicas, por exemplo, a água não chegaria até nós – até as verbas que são utilizadas para implementar novas práticas de consumo de água e luz, por exemplo.


Onde a política está presente em nosso cotidiano?

Para muita gente, a política só representa processos eleitorais. Mas, ela é muito mais que isso. Política engloba muitas questões do nosso dia a dia, pois além de sermos regidos por políticas públicas, normas e leis, estamos também inseridos nas políticas educacionais, profissionais, sociais, assistenciais, entre outras. Estamos rodeados por ela. Se não houvesse a política, não teríamos direito e tampouco acesso à moradia, à educação, ao lazer, ao voto, entre outras tantas coisas que fazem parte do nosso cotidiano.

Quando escutamos alguém dizer que “odeia política” ou “não discute sobre política”, é porque não se sabe a dimensão que ela engloba. Muitas vezes essa recusa em falar ou participar de debates políticos são frutos de insatisfações ou por questões pontuais oriundas de governos que não favoreceram a sociedade como deveriam, que não ofereceram ações efetivas de desenvolvimento da população. Infelizmente, atitudes como essas faz com que muitas pessoas fiquem alheias nos períodos eleitorais.


Política e eleições no Brasil

Mesmo em período de eleições, é possível encontrar muitos brasileiros alheios ao processo de escolha de representantes e ao exercício da cidadania. Muitos rejeitam o direito de escolher e de votar, muitos dizem ainda que políticos não prestam e que são todos iguais. Mas se você tem o poder do voto, por que não fazer valer seu direito e escolher aquele que melhor lhe representa?

É preciso entender que um candidato, ao ser eleito, é fruto de um voto conjunto de toda uma população e que você, ao decidir negar o seu direito ao voto, está desperdiçando a chance de fazer valer a sua escolha , Se negar a votar significa se recusar a eleger um candidato que realmente represente os anseios que você acreditar ser importantes para a sociedade, um candidato que busque melhorias que favoreçam não só você, como sua família, sua comunidade, seu estado e, principalmente, o seu país. Se negar a votar significa ser negligente com quem te cerca, com as pessoas que são importantes para você, com toda a sociedade.


Como ser mais participativo e proativo durante as eleições?

Por que ao invés de desligar a TV no horário eleitoral, ou mudar de canal na hora do debate, você não se dá a oportunidade de ouvir o que os candidatos ao governo têm a dizer? Esta pode ser uma ótima oportunidade para avaliar propostas de governo, entender as políticas que cada candidato pretende implementar em sua cidade, estado ou até mesmo em nosso país.

Busque entender quais são os projetos de cada um, no sentido de oferecer qualidade de vida e desenvolvimento à população. Avalie as propostas, identifique o candidato que melhor se encaixe dentro do que você busca de melhoria para a vida da população como um todo e, principalmente, certifique-se de que seja um candidato que efetivamente cumpra com suas propostas de melhoria.

Cada ano eleitoral é uma ótima oportunidade para refletir o quão importante sua escolha é para você e para a sociedade. Mas, lembre-se que a política vai além do voto e eleições. Ela acontece todos os dias.


Voto não é apenas uma obrigação, é um direito seu, um processo de decisão que contribui para boas práticas de gestão pública. Afinal, política é algo que

Você faz política mesmo sem ser político

* artigo publicado originalmente na Revista Conceito Jurídico, março/2017

Política parece ser algo que está lá fora, mas na verdade, fazemos política por minuto em nossas vidas diárias.

“Pode não ser a política partidária, que depende de compartilhar e praticar a ideologia de um determinado partido político. Pode não ser a política de cargos eletivos, que depende de disputar as eleições e exercer mandato. Na verdade, a política está mais perto de nós do que pensamos. Fazemos política conforme o modo pelo qual nos relacionamos com o mundo. Se decidimos ser simpáticos ou antipáticos com as pessoas nas ruas, no trabalho ou na família, estamos escolhendo nossa política de relacionamento. Se somos colegas de trabalho leais ou se somos do tipo que “puxa o tapete” para ganhar espaço, estamos escolhendo nossa política de boa (ou má) vizinhança. Se cumprimos nossas funções no trabalho ou “matamos” o serviço estamos escolhendo nossa política profissional. Se somos íntegros ou dúbios estamos escolhendo nossa política de caráter. Se participamos de grupos ou não estamos escolhendo nossa política social. Se somos silenciosos ou barulhentos na forma de colocar opiniões estamos escolhendo nossa política de expressão. E não para aí.

O importante é que, independentemente das escolhas, podemos mudá-las a qualquer momento. E teremos mais ou menos ganhos com isso em nossas vidas práticas, ganhos estes que virão em forma de sorrisos, de amigos, de oportunidades, de portas abertas, de paz, de consciência tranquila, de crescimento pessoal.

Nosso país vem nos forçando a mudar de política. Com toda roupa suja sendo lavada em público, com os jornais trazendo à tona tudo o que era feio e estava escondido, com o resultado disso tudo pesando em nosso bolso em forma de custo de vida mais alto, combustíveis mais caros, juros exorbitantes. Estamos aprendendo na prática e verdadeiramente que "o crime não compensa".

Então, essa é uma chance ímpar: mudar nossa política é para já! Adotar a transparência em todas as nossas falas e atitudes, sermos colegas de trabalho mais leais, prestadores de serviço mais eficazes, pessoas mais decentes, amigos mais fieis, pessoas mais íntegras, é demonstrar que somos bons políticos e, por por consequência, bons cidadãos.

Certamente, como uma coisa puxa a outra, isso nos levará invariavelmente a mais receptividade no mundo e mais portas abertas.

Portanto, fazer a política do bem é a melhor expressão da "lei do ganha, ganha" e a melhor forma de ser cidadão.”

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