A sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.
O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, um novo “objeto” de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.
Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da sociedade.
Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições que a revolução francesa tentou destruir e criou uma “física social”, criada por Comte, “pai da sociologia”. Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando para emancipa-la como disciplina científica.
Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que, mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como “objeto de estudo” a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste Conte e Émile Durkheim.
A Sociologia surgiu na França com as ideias de Auguste Comte para uma reordenação social, devido à instabilidade política deixada pela Revolução Francesa e por fatores que mudaram a configuração social europeia. Apesar de Comte ser o “pai” da Sociologia, foi Durkheim quem criou um método de análise social capaz de estabelecer a Sociologia como ciência autêntica.
No Brasil, a Sociologia adentra no fim do século XIX, mas ganha força no início do século XX, com pensadores como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.
Pensamento sociológico dos principais teóricos da sociologia
Auguste Comte e o Positivismo :
O positivismo é uma corrente teórica inspirada no ideal de progresso contínuo da humanidade. O pensamento positivista postula a existência de uma marcha contínua e progressiva e que a humanidade tende a progredir constantemente. O progresso, que é uma constatação histórica, deve ser sempre reforçado, de acordo com o que Auguste Comte, criador do positivismo, chamou de Ciências Positivas. As Ciências Positivas teriam a sua mais forte expressão na Sociologia, ciência da qual Comte é considerado o fundador.
O positivismo também incorporou, na teoria de Comte, elementos políticos e ganhou, nos trabalhos de John Stuart Mill, um escopo mais ético e moral. Isso acabou reforçando o molde de uma teoria política positivista, fundada na ordem e no conhecimento para se alcançar o progresso.
Essa teoria ressoou na política brasileira, mais especificamente no início do período da Primeira República, pois o marechal Deodoro da Fonseca (primeiro presidente do Brasil) e outros políticos que participaram do governo tinham fortes influências positivistas.
História do positivismo e a Sociologia do século XIX
O positivismo foi uma corrente filosófica que nasceu na França, no século XIX, derivada do pensamento iluminista. Pode-se dizer que o seu fundador foi o filósofo e também criador da Sociologia, Auguste Comte (1798 – 1857). Outro nome importante para o positivismo é John Stuart Mill (1806 – 1873), que adaptou o pensamento positivista ao utilitarismo moral inglês, que teria surgido com Jeremy Bentham, jurista, filósofo e professor de Mill. Com a adaptação ao utilitarismo, o positivismo ganhou um tom mais voltado para a filosofia moral, delineando os preceitos éticos da teoria de Mill.
Outros fatores que marcaram o positivismo foram a Revolução Industrial e as crises sociais que ocorreram em decorrência direta dessa revolução e da explosão demográfica dos grandes centros urbanos europeus, ocasionada pelo surgimento rápido de muitas indústrias. Nesse período, a fome e a desigualdade social alastraram-se pelos centros urbanos, ao mesmo tempo em que os antigos paradigmas medievais e o Antigo Regime eram, progressivamente, superados.
Assustados por uma sociedade nova e complexa, os intelectuais tiveram dificuldade para entender esse novo modelo social, completamente diferente de tudo o que tinha acontecido até então. A teoria positivista e a Sociologia foram as propostas de Comte para se entender a nova organização que tanto assustou os pensadores e modificou a vida das pessoas.
Auguste Comte apostava no progresso moral e científico da sociedade por meio da ordem social e do desenvolvimento das ciências. O pensador estabeleceu uma espécie de hierarquia das sete grandes ciências: Matemática, Astronomia, Física, Química, Moral, Biologia e Sociologia, sendo essas duas últimas superiores
Max Weber. Max Weber (1864-1920) foi um importante sociólogo e destacado economista alemão. Suas grandes obras são, “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” e "Economia e Sociedade". ... Formou-se em Direito e doutorou-se em Economia e acabou desenvolvendo obras sobre Sociologia
Max Weber, expressa seu pensamento sociológico a partir das relações do indivíduo com o meio social, destacando que para ele a sociedade não se constitui em apenas “coisa”, ou um mecanismo, mas que fundamenta-se na concepção de “ação social”, e ainda, na crença de que a sociologia é uma “ciência compreensiva”
O sociólogo francês Émile Durkeim:
O que é uma sociedade? Como nos relacionamos com o outro? O sociólogo é o cientista que estuda e analisa a sociedade e seus fenômenos. Um dos pioneiros da Sociologia foi o pensador francês Émile Durkheim (1858-1917). Este ano, completa-se 103 anos de sua morte.
Os estudos de Durkheim trouxeram um novo olhar sobre as várias dimensões da vida em sociedade. Suas pesquisas contribuíram para que a Sociologia ganhasse uma reputação científica e fosse considerada uma verdadeira ciência social.
Nascido em 1858, em Épinal, na França, Durkheim era filho de judeus e iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, concluindo-os na Alemanha. Durkheim foi um professor pioneiro: iniciou a primeira cátedra de ciências sociais em uma universidade francesa, foi Professor de Sociologia e Pedagogia na Sorbonne e líder da chamada Escola Sociológica Francesa. No século 19, a sociedade tentava se reorganizar após a Revolução Industrial (revolução econômica e consolidação do capitalismo) e a Revolução Francesa (revolução política). Os problemas da sociedade, o conflito de classes e a emergência de novas crises despertavam o interesse de pensadores da época.
As principais obras de Durkheim foram escritas entre os anos de 1880 e 1917. É a época da chamada Modernidade, marcada pela urbanização, o crescimento populacional, a tecnologia e as rápidas transformações da sociedade.
Os fatos sociais Para Durkheim, o objeto de estudo de um sociólogo é o que ele chamou de fato social. Fato social é tudo o que é coletivo, exterior ao indivíduo e coercitivo. Eles têm existência própria e não dependem daquilo que um indivíduo faz em particular. Ele atribui três características que caracterizam os fatos sociais. É a partir desses elementos que a sociedade impõe sobre o indivíduo um padrão de comportamento. Um fato que reúna essas características é denominado social e pode ser estudado pela Sociologia. Por exemplo, a grande maioria das pessoas pensa em casar e ter uma família. Então podemos dizer que o casamento e a constituição de uma família são fatos coletivos.
Karl Marx foi um filósofo, sociólogo, economista, jornalista e teórico político alemão. Junto a Friedrich Engels, elaborou uma teoria política que embasou o chamado socialismo científico. Suas contribuições para a Filosofia Contemporânea incluem, além da análise social e econômica, um novo conceito de dialética, baseado na produção material da humanidade.
Seu conceito dialético, chamado de materialismo histórico dialético, proporciona uma nova visão para a análise social e científica sobre a história da sociedade. Ao analisar a produção material da Europa, no século XIX, Marx identificou a marcante desigualdade e a exploração de uma classe detentora dos meios de produção (burguesia) sobre a classe explorada (proletariado), o que marcou profundamente a sua carreira.
Karl Marx, um dos teóricos do materialismo histórico.
Biografia
Karl Marx nasceu em 1818, na cidade de Tréveris, então território da Prússia. Apesar de ser um dos maiores críticos do capitalismo e da divisão de classes sociais, ele nasceu no seio de uma família de classe alta alemã. Seu pai foi um bem-sucedido advogado e conselheiro de governo. Marx estudou no Liceu Friedrich Wilhelm, tendo uma formação, desde cedo, condizente com a sua classe social.
Aos dezessete anos de idade, Marx ingressou no curso de Direito da Universidade de Bonn, seguindo os passos do pai. Porém, o jovem universitário encontrou as festas e a vida boêmia. A fim de cortar o estilo de vida que o filho levava, Heinrich Marx, seu pai, transferiu-o para a Universidade de Berlim. Lá, o contestador e desafiador Marx conheceu o curso de Filosofia, área de estudo em que se formaria.
Na Faculdade de Filosofia da Universidade de Berlim, Marx foi aluno e discípulo do grande filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, pessoa que influenciou a sua produção teórica, principalmente com o conceito de dialética. Nos seus anos em Berlim, Marx mostrou-se um grande crítico de governos e governantes, com inclinações para a crítica social.
Aos 23 anos de idade, Marx defendeu sua tese em Filosofia, obtendo o título de doutor, o que lhe proporcionou o ingresso na carreira acadêmica. No entanto, por conta de sua ávida crítica ao governo prussiano, o filósofo foi vetado nas universidades, o que o obrigou a trabalhar como jornalista. Pouco mais de um ano que Marx entrou para a redação de um jornal prussiano, de cunho socialista, a censura fechou a publicação.
No mesmo ano em que Marx perdeu o emprego no jornal, 1843, casou-se em segredo com Jenny von Westphalen. No mesmo ano, mudou-se para Paris, tendo contato com os ideais socialistas que influenciaram fortemente a sua produção intelectual.
O casal Karl Marx e Jenny von Westphalen teve sete filhos e quatro deles morreram ainda na infância, por conta da situação precária em que viveram durante muito tempo, causada pela falta de dinheiro. Com a recusa de empregos para Marx e sua carreira instável no jornalismo, o casal viveu por muito tempo apenas de partes que receberam das heranças de seus pais.
As posições radicais de Marx legaram-lhe diversas expulsões de territórios prussianos, alemães e franceses, sendo expulso de vez de Colônia, na Alemanha, em 1848. Também em 1848, publicou o Manifesto Comunista, junto a Engels, o que deu início à obra marxista, que compôs o que chamamos hoje de socialismo científico. Marx estabeleceu-se na Inglaterra, em 1849. Desde 1843 até o fim de sua vida, Marx sobreviveu dos restos de heranças, da ajuda de Friedrich Engels e de artigos que escrevia vez ou outra para jornais.
A partir de sua estada em Londres, o filósofo passou a desenvolver a sua obra mais importante, O Capital, além de livros que se tornaram referências para os estudos de Sociologia, de Economia e sobre o socialismo. O filósofo faleceu no ano de 1883, dois anos após o falecimento de sua esposa, em virtude de complicações respiratórias causadas pelo uso excessivo de tabaco.
Teoria de Karl Marx
Marx desenvolveu uma densa e extensa obra que abarca importantes conceitos filosóficos, econômicos e históricos, além de abrir caminho para uma ampliação do método sociológico. Porém, o filósofo ficou mais conhecido por sua teoria de análise e crítica social, que reconhecia uma divisão de classes sociais e a exploração de uma classe privilegiada e detentora dos meios de produção sobre uma classe dominada.
O conjunto de seus conceitos importantes compõe o que Marx denominou de materialismo histórico dialético, um método de análise social e histórica baseado na luta de classes.
Logo no início do Manifesto Comunista, Marx e Engels afirmam que "a história de todas as sociedades até hoje existentes é a história das lutas de classes|1|". Essa frase icônica representa o cerne do que é o marxismo: o reconhecimento de que diferentes classes sociais são transpassadas por relações de dominação.
Marx e Engels, os autores do “Manifesto do Partido Comunista”.
Dentro da teoria geral marxista, alguns conceitos sobressaem-se por sua ampla importância dentro do próprio sistema marxista. São eles:
· Infraestrutura: pautada na economia e por sua centralidade na esfera produtiva, que é o principal eixo compositor do materialismo histórico. A infraestrutura envolve a divisão do trabalho, a produção e suas relações, a compra, o comércio etc.
· Superestrutura: é um conjunto de instituições e normas que mantém a ideologia social e a lógica de exploração funcionando. São elementos da superestrutura o Estado, as leis, a religião e a cultura.
· Mais-valia: é a diferença entre o preço de matéria-prima e produção de uma mercadoria e o preço do trabalho e o custo dos meios de produção da mesma mercadoria.
· Alienação: há uma separação evidente entre o trabalhador e o fruto de seu trabalho. A mais-valia, que nos processos de produção manufaturados beneficiava os artesãos, no processo de produção capitalista, beneficia o dono dos meios de produção e tira dos trabalhadores a capacidade de se reconhecer no seu próprio trabalho.
Burguesia: é a classe detentora dos meios de produção.
Proletariado: é a classe operária.
Após a constatação do processo de dominação, Marx apresentou como possível solução a Revolução do Proletariado, que seria uma revolta da classe operária que tomaria consciência de sua classe, de sua força e das injustiças vividas. Essa revolução derrubaria o Estado e implantaria uma ditadura do proletariado, que teria como missão acabar com a propriedade privada e minar, aos poucos, a diferença de classes sociais. O fim disso seria, supostamente, o comunismo, ou seja, a forma perfeita do socialismo, de acordo com o teórico.
Jornada de trabalho exaustiva, precária e mal remunerada
Karl Marx e a Sociologia
As contribuições de Marx para a História, para a Filosofia e a formulação de um novo modo de análise social, voltada para a crítica do capitalismo, foram fundamentais para a disseminação da Sociologia e para sustentar um método sociológico mais sólido. A teoria crítica do capitalismo fundada por Marx e Engels esclareceu alguns fatores que a análise de Durkheim (Junto a Karl Marx e Max Weber, Durkheim compõe a tríade dos pensadores clássicos da Sociologia) sobre as sociedades capitalistas industriais não aborda.
Na juventude de Marx, a Sociologia ainda não tinha surgido como uma ciência metódica e acadêmica, pois o responsável pela formulação do método sociológico foi o francês Émile Durkheim. Porém, os conceitos presentes na obra de Marx, não somente os que dizem respeito à teoria marxista ou ao socialismo, deixaram para os sociólogos posteriores respostas sobre uma lógica capitalista de um sistema de privilégios, em que uma classe sobrepõe-se à outra e sobre o funcionamento interno do mercado e da produção.
Obras de Karl Marx
As principais obras de Karl Marx, produzidas para a publicação, são:
Manifesto do Partido Comunista: escrita a quatro mãos, com Friedrich Engels, o manifesto fundou um novo pensamento socialista-comunista.
A Ideologia Alemã: um dos mais importantes trabalhos de Marx. Esse livro, escrito e publicado entre 1845 e 1846, traz à tona uma primeira formulação precisa do conceito de materialismo histórico dialético, demonstrando que a tese dialética de Marx tomou um rumo totalmente diferente da dialética de seu professor, Hegel. Aliás, o livro de Marx é escrito quase que todo para criticar Hegel e os idealistas alemães, que se distanciavam da prática e da vida material, que é a única possibilidade concreta de uma revolução.
Contribuição para uma Crítica da Economia Política: nesse escrito, Marx faz uma espécie de "preparação do terreno" para a obra magna que viria alguns anos depois. Nessa obra, Marx fala de algumas noções relacionadas ao valor, à moeda e à mercadoria.
O Capital
Tida como a mais densa e completa produção marxista, O Capital é o ápice da produção do filósofo e consagrou de vez a sua teoria social sobre a divisão de classes sociais, a burguesia e a exploração do trabalho. Nessa obra, Marx faz uma espécie de genealogia do capitalismo e estuda as contradições geradas por esse sistema. Segundo o filósofo, o capitalismo seria derrubado por suas contradições, tomado pela classe operária e substituído pelo comunismo.
Frases
"Até agora os filósofos ficam preocupados na interpretação do mundo de várias maneiras. O que importa é transformá-lo."
"As oposições teóricas só podem ser resolvidas de uma maneira prática, pela energia prática do homem. Sua solução não é de nenhum modo tarefa exclusiva do conhecimento, mas uma tarefa real da vida que a filosofia não poderia resolver porque ela só a reconhece como uma tarefa puramente teórica."
"A religião é o ópio do povo."
"A história de todas as sociedades até hoje existentes é a história das lutas de classes."
Atividades
Escola Estadual Dr OZILDE ALBUQUERQUE PASSARELLA
ATIVIDADE TERÁ QUE SER ENTREGUE ATÉ O DIA 15/05/2020 COMP OPÇÕES
EMAIL , IMPRESSO OU MANUSCRITO, FOTO ARQUIVO PDF VIA WHATSAPP 11-964880660 , NO SITE ABA FORUM ANEXAR ARQUIVO OU COPIAR E COLAR O SEU TEXTO CAMPO DE PERGUNTAS E EVIAR COM TODOS OS DADOS NOME TURMA ETC OU NA ESCOLA
A partir da leitura dos textos conteúdos estudado anteriormente sobre o assunto redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema • Compreender o papel da Revolução Industrial e da urbanização no nascimento da Sociologia.
Lembrete
O primeiro parágrafo do texto dissertativo deve conter duas partes – a apresentação do tema e a explicitação do texto.
Responda :
Questão 1
A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte – foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por Comte, é correto afirmar que:
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
c) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem
Questão 2
O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento social, destacando-se, entre seus principais teóricos, Augusto Comte e Émile Durkheim. Sobre a concepção de conhecimento científico presente no positivismo do século XIX, é correto afirmar:
a) A busca de leis universais só pode ser empreendida no interior das ciências naturais, razão pela qual o conhecimento sobre o mundo dos homens não é científico.
b) Os fatos sociais fogem à possibilidade de constituírem objeto do conhecimento científico, haja vista sua incompatibilidade com os princípios gerais de objetividade do conhecimento e a neutralidade científica.
c) Apreender a sociedade como um grande organismo, a exemplo do que fazia o materialismo histórico, é rejeitado como fonte de influência e orientação para as investigações empreendidas no âmbito das ciências sociais.
d) A ciência social tem como função organizar e racionalizar a vida coletiva, o que demanda a necessidade de entender suas regras de funcionamento e suas instituições forjadas historicamente.
e) O papel do cientista social é intervir na construção do objeto, aportando à compreensão da sociedade os valores por ele assimilados durante o processo de socialização obtido no seio familiar.
Questão 3
(UEL - 2008)
O capitalismo vê a força de trabalho como mercadoria, mas é claro que não se trata de uma mercadoria qualquer. Ela é capaz de gerar valor. [...] O operário é o indivíduo que, nada possuindo, é obrigado a sobreviver da sua força de trabalho”
(COSTA, 2005).
Segundo Karl Marx, a força de trabalho é alugada ou comprada por meio:
a) da Mais-valia.
b) do Lucro.
c) do Salário.
d) da Alienação.
e) das Relações políticas.
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